27 junho 2008

O 1º texto dedicado!

Como eu vou agora em competição, decidi dedicar aqui um post a um amigo meu, mesmo antes de ir embora. João Rui, "este é p'a ti!". Ha ha! Agora que já és um homem com os teus 18 anos e o livro do zézé camarinha que envolve palavras escritas da mesma maneira que ele as diz "Darlingue! This is my beech". Fico na dúvida se a intenção era "bitch" ou "beach", sendo o zézé, qualquer um serviria...
Ai! Já estou a divagar! Toda a gente sabe, 18 anos são uma idade importante! Passamos a ir presos, acumulamos dívidas, temos experiências horrorosas porque admita-se...decisões unicamente feitas da cabeça de gajos com 18 anos, nunca são muito inteligentes. Como tal, é meu dever como "veterano" de más decisões de lhe dar umas dicas!

1º: Vão começar as festas da faculdade (e quem sou eu pa dizer isto?, mas mesmo assim, já vi a minha conta delas) e mesmo que te digam que os barris de cerveja são fraquitos...não os bebas todos. Lembra-te que podes ir pa cama com uma moça bonita e acordar com uma feia. Toda a gente conhece aquele efeito do álcool... (ha ha, *fraga agradece aos deuses de estar longe de Portugal, onde é intocado pela namorada deste jovem, sendo que só vai mostrar este post a milhas de distância*)

2º: Como já referi antes, tens idade para ser preso! Tradução: começa a cometer crimes com mais cuidado. Ha!

3º: Não tentes viver a correr porque eu sempre digo que a vida é um ciclo. Começas em fraldas, sem acertar na sanita e sem dentes, mas quando chegas a velho também acabas assim! Não tenhas pressa. (Quem diria que eu ia dar um conselho a sério?! NINGUÉM! HA)

Agora és um homem! Não te esqueças de tornar essa tua namorada numa "mulher"! Oh man, espero nunca mais a ver senão ela vai-me matar! Mas seguro hein! Safe Sex. Ninguém quer João Rui Juniors, acredita! Hahahahaha.
Começo a achar que o Gustavo não foi só para não ter de te dar prenda! Ah pois é! Maroto! Ná, ele sabe que tou a brincar...espero Oo. Pá, não te queixes da tua festa! Não é toda a gente que tem hipótese de jogar fute e basket no lais de guia e no edifício transparente sabe-se lá a que horas da noite de BLAZER.

E não penses que não me vais arranjar esse DVD com os melhores concertos dos anos 80.

(nota: rum de mel...SUCKS)

PS: Se este post receber maus comments, a culpa é tua.

13 junho 2008

"cada dia que passa um de nós arrefece"

*Pouf* mais uma pessoa morreu. Mesmo assim. Gente morre...em todo o lado...a toda a hora. Na semana passada, um casal morreu perto de minha casa no passeio atropelados por um autocarro. Agora digam-me...de que vale a pena ter cuidado com a vida, se de facto resume-se tudo a ter muita sorte ou muito azar? Podem viver a vida toda a tentar auto-destruirem-se e só morrerem aos 80 anos e passarem a vida toda cheios de cuidado com a vossa pessoa e morrerem aos 20. Então, de que vale o cuidado com a nossa pessoa? Privamo-nos de coisas que nos dão prazer apenas para nos sentirmos mais seguros e depois podemos morrer de uma maneira tão estúpida como aquele casal. Claro que toda a gente tem cabecinha para saber que algumas coisas mesmo que não nos matem hoje, matarão amanha e são desnecessárias. Não vão usar isto como desculpa para fumar ou para ir espetar facas no corpo só para ver o que acontece. Não sejam ilógicos a esse ponto.
No entanto, imaginem que querem aprender a dar mortais (e que tirariam prazer disso) mas não o fazem por medo de cair e partir o pescoço... isso está mal. Porque sim, podem morrer...mas também podem morrer a atravessar a passadeira no dia seguinte. E quem vos diz que não conseguem? Que não caem umas vezes e que depois aprendem? Aí já terá valido a pena? Óbvio! Mas se não tivessem tentado, nunca saberiam se conseguiam fazer.
Está na hora de mostrarmos que não vivemos por medo. Algumas pessoas dizem que só somos simpáticos, bondosos e virtuosos de outras maneiras por medo da retaliação se formos maus para outros. Eu acredito que hoje em dia isto torna-se cada vez mais verdadeiro. Não queremos que isto seja assim, pois não? Existem pessoas que precisam de ouvir a verdade de vez em quando e ninguém lhes diz por medo. Devemos ser simpáticos e maus quando necessário, mas nunca sermos simpáticos por medo nem maus por falsa superioridade, já agora. Nem devemos ter medo das mínimas coisas e nunca agirmos como queremos! Vamos morrer e vamos! Mais vale irmos como queremos!
Vamos gente! Fujam ao "politicamente correcto".


(PS: tenho de controlar este hábito de fugir ao tema, a meio do texto)

Título: 'cada dia que passa um de nós arrefece' da música "Arrefece" dos Mesa.

11 junho 2008

Dojo Seipuu

Na parede do Dojo Seipuu (um dos dojos pertencentes à associação) encontram-se duas escritas muito interessantes. Hoje vou falar da escrita que temos à entrada do Dojo.



Coragem.

O que é uma arte marcial em aplicação na vida real senão coragem? Basicamente, o marcialista lida com dois tipos de coragem... 1º: coragem de bater de facto num adversário que não esteja envolvido em treino. 2º: coragem de o bater sabendo que um soco bem dado o pode matar.
A facilidade que se pode matar um homem é ridícula. No entanto, a lutar a medo é que acabamos por cometer esses erros. Basicamente, a coragem é a nossa maior arma. O nosso espírito. Nunca duvidem disso. O mais fraco pode vencer o mais forte, unicamente a partir do seu espírito.

(Não façam como aconteceu hoje e subestimem o aparentemente mais fraco, que depois corre mal)

PS: O ushiro mawashi teve pinta, não teve Francisco? Rói-te de inveja!

08 junho 2008

iluminação...IKEA....não.

Odeio a "iluminação". Odeio a luz que me dão todos os dias com o chamado 'senso comum'. Odeio a luz proveniente dos professores. Odeio a luz dos 'conhecedores'. Odeio a luz dos sábios. Odeio a luz dos experientes. Odeio a luz das 'verdades absolutas'. Por isto tudo e muito mais...

Adoro o combate. Adoro a revolta. Adoro a força de espírito. Adoro a sinceridade. Adoro a dúvida. Adoro deixar a marca. Adoro o pensamento próprio. Adoro ganhar, perder ou empatar. Adoro a raiva. Adoro o amor. Adoro acção. Adoro isto e muito mais...

Porque me traz a escuridão.

Apaga a luz e deixa-me lutar contra a escuridão que se encontra presente. Para que queremos um mundo de luz? Se não conseguimos lidar com esse mundo? Sabem qual é o máximo da iluminação em muitas culturas? É aceitar, não pensar e absorver. Não é um conhecimento, é uma sensação. Racionalidade e Emoções não são opostos: funcionam para servir o outro. Por isso mesmo, precisamos de emoções para combater com racionalidade e racionalidade para combater com emoções. Não me escolham Emoções ou Racionalidade. Não escolham a "luz" que vos diz que lado é certo. Escolham a "escuridão" que vos diz que nada é certo.

A "iluminação" é sempre subjectiva. A "escuridão" é a subjectividade em si.


Ps: Sim, usei as palavras Iluminação e Escuridão num sentido bastante diferente do que é comum. No entanto, foi uma boa metáfora...nao? Ha Ha Ha?... Ah e eu no título disse que não, por isso não me chateiem com a coisa da IKEA!

01 junho 2008

Os Pés Já Doem...

Hoje foi um dia que começou como qualquer outro, mas acabou diferente. Esta história vem comprovar que a felicidade faz-se.

Fiz tudo o que costumo fazer num domingo, até às 6 horas que em vez de ir dar no saco de pancada decidi ir correr. Equipei-me, meti umas sapatilhas fixes e dei corda aos sapatos. Fui para o parque da cidade e corri uma hora. Ao chegar ao fim dessa hora de corrida, vi na Foz umas tabelas de basket e todas elas com gente a jogar (como eu dantes jogava basket, senti vontade de jogar). Cheguei perto de uma em que estavam dois mais ou menos da minha idade, mas senti-me constrangido a pedir para jogar basket... Estava a ir embora um bocado chateado por não ir jogar, até que pensei "Fogo! Qual é o mal de pedir? Se disserem que não continuo a correr olha q'uesta!" , então pedi. Eles foram muito simpáticos (um deles nem era português) e deixaram-me jogar. 5 minutos depois tínhamos mais um jogador e 15 minutos depois tínhamos mais 4. Acabámos a fazer um jogo espectacular.

Jogou-se 1 hora e 15 minutos seguidos, sem pausas ao estilo do streetbasket. Acabei de lá amigo com todos e viemos embora já com data marcada para o próximo jogo. Ao vir embora decidi trepar a um muro alto e tirar as sapatilhas (ah pois, os pés já doem)...e olhei. Era a visão mais linda que podia ter: uma paisagem citadina com tantas cores quantas se possam imaginar. Eu, cansado e feliz, deixei-me por lá ficar um bocado a olhar até se fazer tarde e vir embora. Há quanto tempo é que eu já não me divertia assim? E pensar que eu ia embora sem pedir! Tanto que tinha perdido.

Fui honesto com o meu desejo de jogar, se fosse rejeitado era lidar com isso, mas ao menos ia-me atirar à oportunidade de fazer algo que queria. Gostei, foi um bom dia. Escrevo isto muito cansado e meio a dormir, mas feliz. A felicidade faz-se.